Rapport
Rapport é a capacidade de entrar no mundo de alguém, fazê-lo sentir que você o entende e que vocês têm um forte laço em comum. É a capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele.”
Tonny Robbins
A palavra rapport deriva da palavra rapporter em francês. Pode ser traduzido como “devolver ou reportar, trazer de volta”. O rapport acontece quando se consegue um relacionamento com empatia, onde é criada conexão entre duas ou mais pessoas.
Esta técnica é muito útil pois gera confiança o que facilita a comunicação e cria laços de compreensão entre as pessoas. Pode ser utilizada em contextos pessoais e profissionais. Atinge-se o rapport quando conseguimos uma relação com sentimentos de respeito e confiança com a outra pessoa, quando sentimos que estamos a ouvir o outro e a ser ouvidos, independentemente das diferenças de opiniões, experiências ou habilidades. O rapport torna as coisas mais fáceis.
Rapport não é necessariamente concordância. Podemos estar em rapport com alguém sem partilhar a mesma opinião, mas aceitando e respeitando os diferentes pontos de vista.
O rapport atinge-se quando temos uma resposta não verbal inconsciente na qual estabelecemos correspondência com os movimentos corporais e características vocais.
Estabelecer rapport é uma habilidade fundamental na vida para se conseguir o que se deseja. Quando estamos em rapport a conversa flui muito naturalmente e sente-se que estamos em sintonia. Gostamos de ali estar, ouvimos e somos ouvidos, compreendemos e somos compreendidos.
Quando estamos num restaurante conseguimos rapidamente identificar as pessoas que estão em rapport, mesmo sem ouvir as conversas. Basta ver como se olham e as posturas que adotam. Naturalmente, quando duas ou mais pessoas estão em rapport a sua postura corporal e os seus movimentos estão sincronizados. Tendem a mover-se em sintonia. Quando uma se inclina a outra também o faz, fazem gestos similares, estão com posturas corporais idênticas, falam no mesmo tom de voz, etc.
Em PNL chamamos a isto sincronizar e espelhar. Conseguimos deste modo sintonizarmo-nos na forma como os outros experimentam o mundo.
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